Redação Colatina em Ação – 23/01/2020
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Fundão, município da Grande Vitória; com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Central), deflagrou nessa quinta-feira (23/01) a Operação Bate-Estaca.
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O objetivo é apurar afinal irregularidades graves e fraudes na contratação e execução de serviços/peças destinados à manutenção preventiva e corretiva de máquinas e veículos pertencentes ao município de Fundão, com suposto direcionamento e superfaturamento em favor da empresa envolvida no esquema.
Os servidores são Marcelo Ramos Correia, gerente de gestão da frota municipal; Jaciara Miranda Ambrosino, coordenadora da Unidade istrativa Regional de Praia Grande e Paulo Alves Bezerra, gerente de máquinas e operações.
Todos os servidores foram afastados de suas funções por decisão do Juízo da Vara Única de Fundão.
Denominada Bate Estaca, a operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO.
Pesa contra os detidos a suspeita de superfaturamento de contratos para a compra de peças e realização de serviços no município. O prejuízo total ainda não foi calculado, mas apenas nos três primeiros meses o valor do contrato da empresa com a prefeitura envolve cifras de R$ 500 mil.
Para o Ministério Público, os serviços contratados em dezembro de 2018 podem não ter sido então executados pela empresa.
Os mandados de prisão temporária foram cumpridos na sede da prefeitura, no pátio e na oficina da Secretaria.
Todos os detidos foram conduzidos à Promotoria de Justiça de Fundão para então prestarem depoimentos.
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Procurada por nossa reportagem, a prefeitura de Fundão enviou a seguinte nota:
A prefeitura de Fundão informa que foi notificada formalmente nesta manhã somente pelo ministério público, cientificando-a do teor da decisão como medida cautelar para suspensão dos exercícios da função pública dos servidores citados nos autos.
Portanto prezando sempre pela transparência e colaborando sempre com a justiça, o prefeito Pretinho Nunes exonerou os servidores envolvidos que estão sendo alvo de investigação.
Como as investigações estão sob sigilo, o prefeito está aguardando as apurações e o desenrolar dos fatos e reitera assim que não tem conhecimento algum acerca das supostas irregularidades apontadas no contrato. Fonte: MP/ES.
